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Estande do CNPq na SBPC atrai público variado

*Na foto, a aluna de Pós-doutorado do LSEC, Adimara Bentivoglio Colturato, participou como expositora do estande do INCT-SEC. 

 

Integralmente reproduzido do site do CNPq:

 

Protótipos de carros que são direcionados por luz ou som, jogos de videogame, pedras coletadas em missões geológicas. Esses são alguns exemplos de projetos de pesquisa desenvolvidos pelos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) expostos no estande do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), na Expotec da 65° Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Recife.

Após a indicação de um amigo, Aline Cunha, 15 anos, se deslocou da cidade de Olinda para o evento. "Estou achando tudo interessante e amplo. Até agora visitei estandes muito bons" disse. Interessada por Geologia e Botânica, ela acredita que o evento possibilita adquirir maior conhecimento. "Explica áreas que eu ainda não conhecia".

Amiga de Aline, Maynara Gomes, 16 anos, estudante de química industrial do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), esteve na SBPC para descobrir outras áreas que, possivelmente, tenha afinidade profissional. "Aqui neste evento eu tenho muito mais informações que em casa, pois aqui fica mais fácil ver o que realmente é interessante", observou. "Agora, tenho que selecionar o que me agrega para aprofundar depois pela internet", afirmou.

Mateus Gomes, 17 anos, que convidou ambas para acompanha-lo até a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), local onde ocorreu a SBPC, contou como soube do evento e o que o motivou a ir. "Inicialmente, meu professor do IFPE indicou. Depois pesquisei mais e achei que realmente era interessante investir nesse programa diferente em Recife. Ciência me interessa e não é sempre que termos um evento como esse aqui na cidade", esclarece. Estudante de eletrônica, ele diz que a SBPC é uma oportunidade para ter maior contato com a ciência. "Aqui posso conhecer pesquisadores, pois sempre pensei em ser um", confidencia. "Isso é importante para o desenvolvimento. O que me motiva é que se não fosse à ciência, não haveria progresso em muitas áreas", avaliou Mateus Gomes.

Visitando o estande do INCT Sistemas Embarcados Críticos (SEC), estavamRafael Soares, 26 anos, e seu irmão Israel Soares, 9 anos. "Resolvi saber mais, pois achei o assunto interessante para trazer as crianças", disse Rafael ao apontar os primos adolescentes. "Aqui existe uma polaridade de temas com utilidade, principalmente, para os mais novos. Nessas exposições, eles aprendem na prática às atividades aplicadas nas escolas", acredita o estrudante.

Já seu irmão Israel, veio a Expotec visitar os estandes a procura de tecnologias 3D, preferencialmente embutidas nos videogames. "Gosto de ciência. Quero ver os jogos novos de 3D que existem aqui", disse. "Gostaria de jogar também", já andando na direção do estande do INCT dos Materiais em Nanotecnologia (MN), que expunha o jogo Comer Bem 2, direcionado ao aprendizado sobre alimentação saudável.

Outro que esteve no estande foi Rafael José Cavalcanti de Albuquerque, 8 anos, que desafiava os ensinamentos do jogo e perdia ponto cada vez que o personagem consumia pedaços de pizza, bolos e outros alimentos considerados impróprios para quem deseja emagrecer. Questionado sobre sua alimentação, ele confessou que gostava preferencialmente desses alimentos. "Eu sei que eu perco ponto, mas eu gosto", disse.

Sobre o jogo e sua função didática, Rafael opinou: "Eu gosto porque aprendo a comer bem. Eu nunca comi rabanete, mas vou experimentar depois que o boneco do jogo comeu e eu passei de fase", disse. "Normalmente, eu só como pizza, bolo, lanche. Agora vou começar a experimentar outros alimentos", concluiu.

Expositoras - Manoela Paiva de Holanda Cavalcanti, do INCT de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa fala sobre os diferentes perfis de visitantes na Expotec. "Pelo que percebo, são dois tipos de pessoas que vem até nós. Existe os que chegam sem conhecer, vêem algo que interessa, perguntam do que se trata e demoram mais ou menos 5 minutos por aqui" descreveu.

Outro perfil freqüente é o profissional ligado a área, como professores e pesquisadores da área, que exigem um pouco mais do expositor. "Eles já possuem vínculo e querem absorver mais conhecimento sobre determinado assunto. Sem contar que ficam quase três vezes mais no estande, em média. Algo em torno de 15 minutos", aponta. "No geral, são diálogos interessantes e aprofundados", completou Manoela.

Rita Honotorio, expositora do INCT de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa, acredita que além das atividades já inclusas na programação dos estandes da Expotec, ainda existe espaço para ações complementares. "Poderiam existir outras iniciativas interativas para que as pessoas façam exercícios de raciocínio. Outra proposta é que os INCTs tenham atividades conjuntas para aproveitar a totalidade do espaço destinado ao programa", finalizou.

SBPC - De acordo com a presidente da SBPC, Helena Nader, a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) terminou na sexta-feira (26/07), com saldo positivo. O encerramento  aconteceu no Teatro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com a apresentação da Banda Sinfônica do Recife.

Durante toda a semana foram realizadas conferências, mesas-redondas e exposições. Paralela à programação acadêmica, a semana contou também com uma programação cultural diversificada com exposições artísticas, feiras itinerantes e shows, valorizando a cultura local. Dados oficiais apontam 23.239 participantes inscritos de 27 estados e mil cidades.

Coordenação de Comunicação Social do CNPq

Fotos: Claudia Marins

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